sexta-feira, 27 de junho de 2008

Abuso Sexual Infantil

Seja qual for o número de abusos sexuais em crianças que se vê nas estatísticas, seja quantos milhares forem, devemos ter em mente que, de fato, esse número pode ser bem maior. A maioria desses casos não é reportada, tendo em vista que as crianças têm medo de dizer a alguém o que se passou com elas. E o dano emocional e psicológico, em longo prazo, decorrente dessas experiências pode ser devastador.

O abuso sexual às crianças pode ocorrer na família, através do pai, do padrasto, do irmão ou outro parente qualquer. Outras vezes ocorre fora de casa, como por exemplo, na casa de um amigo da família, na casa da pessoa que toma conta da criança, na casa do vizinho, de um professor ou mesmo por um desconhecido.

Em tese, define-se Abuso Sexual como qualquer conduta sexual com uma criança levada a cabo por um adulto ou por outra criança mais velha. Isto pode significar, além da penetração vaginal ou anal na criança, também tocar seus genitais ou fazer com que a criança toque os genitais do adulto ou de outra criança mais velha, ou o contacto oral-genital ou, ainda, roçar os genitais do adulto com a criança. Às vezes ocorrem outros tipos de abuso sexual que chamam menos atenção, como por exemplo, mostrar os genitais de um adulto a um criança, incitar a criança a ver revistas ou filmes pornográficos, ou utilizar a criança para elaborar material pornográfico ou obsceno.

A Criança Abusada

Devido ao fato da criança muito nova não ser preparada psicologicamente para o estímulo sexual, e mesmo que não possa saber da conotação ética e moral da atividade sexual, quase invariavelmente acaba desenvolvendo problemas emocionais depois da violência sexual, exatamente por não ter habilidade diante desse tipo de estimulação.

A criança de cinco anos ou pouco mais, mesmo conhecendo e apreciando a pessoa que o abusa, se sente profundamente conflitante entre a lealdade para com essa pessoa e a percepção de que essas atividades sexuais estão sendo terrivelmente más. Para aumentar ainda mais esse conflito, pode experimentar profunda sensação de solidão e abandono.

Quando os abusos sexuais ocorrem na família, a criança pode ter muito medo da ira do parente abusador, medo das possibilidades de vingança ou da vergonha dos outros membros da família ou, pior ainda, pode temer que a família se desintegre ao descobrir seu segredo.

A criança que é vítima de abuso sexual prolongado, usualmente desenvolve uma perda violenta da auto-estima, tem a sensação de que não vale nada e adquire uma representação anormal da sexualidade. A criança pode tornar-se muito retraída, perder a confiaça em todos adultos e pode até chegar a considerar o suicídio, principalmente quando existe a possibilidade da pessoa que abusa ameaçar de violência se a criança negar-se aos seus desejos.

Algumas crianças abusadas sexualmente podem ter dificuldades para estabelecer relações harmônicas com outras pessoas, podem se transformar em adultos que também abusam de outras crianças, podem se inclinar para a prostituição ou podem ter outros problemas sérios quando adultos.

Comumente as crianças abusadas estão aterrorizadas, confusas e muito temerosas de contar sobre o incidente. Com freqüência elas permanecem silenciosas por não desejarem prejudicar o abusador ou provocar uma desagregação familiar ou por receio de serem consideradas culpadas ou castigadas. Crianças maiores podem sentir-se envergonhadas com o incidente, principalmente se o abusador é alguém da família.

Mudanças bruscas no comportamento, apetite ou no sono pode ser um indício de que alguma coisa está acontecendo, principalmente se a criança se mostrar curiosamente isolada, muito perturbada quando deixada só ou quando o abusador estiver perto.

O comportamento das crianças abusadas sexualmente pode incluir:

1. Interesse excessivo ou evitação de natureza sexual;
2. Problemas com o sono ou pesadelos;
3. Depressão ou isolamento de seus amigos e da família;
4. Achar que têm o corpo sujo ou contaminado;
5. Ter medo de que haja algo de mal com seus genitais;
6. Negar-se a ir à escola,
7. Rebeldia e Delinqüência;
8. Agressividade excessiva;
9. Comportamento suicida;
10. Terror e medo de algumas pessoas ou alguns lugares;
11. Retirar-se ou não querer participar de esportes;
12. Respostas ilógicas (para-respostas) quando perguntamos sobre alguma ferida em seus genitais;
13. Temor irracional diante do exame físico;
14. Mudanças súbitas de conduta.

Algumas vezes, entretanto, crianças ou adolescentes portadores de Transtorno de Conduta severo fantasiam e criam falsas informações em relação ao abuso sexual.

Quem é o Agressor Sexual?

Mais comumente quem abusa sexualmente de crianças são pessoas que a criança conhece e que, de alguma forma, podem controla-la. De cada 10 casos registrados, em 8 o abusador é conhecido da vítima. Esta pessoa, em geral, é alguma figura de quem a criança gosta e em quem confia. Por isso, quase sempre acaba convencendo a criança a participar desses tipos de atos por meio de persuasão, recompensas ou ameaças.

Mas, quando o perigo não está dentro de casa, nem na casa do amiguinho, ele pode rondar a creche, o transporte escolar, as aulas de natação do clube, o consultório do pediatra de confiança e, quase impossível acreditar, pode estar nas aulas de catecismos da paróquia. Portanto, o mais sensato será acreditar que não há lugar absolutamente seguro contra o abuso sexual infantil.

Segundo a Dra. Miriam Tetelbom, o incesto pode ocorrer em até 10% das famílias. Os adultos conhecidos e familiares próximos, como por exemplo o pai, padrasto ou irmão mais velho são os agressores sexuais mais freqüentes e mais desafiadores. Embora a maioria dos abusadores seja do sexo masculino, as mulheres também abusam sexualmente de crianças e adolescentes.

Esses casos começam lentamente através de sedução sutil, passando a prática de "carinhos" que raramente deixam lesões físicas. É nesse ponto que a criança se pergunta como alguém em quem ela confia, de quem ela gosta, que cuida e se preocupa com ela, pode ter atitudes tão desagradáveis.

A Família da Criança Abusada Sexualmente

A primeira reação da família diante da notícia de abuso sexual pode ser de incredulidade. Como pode ser comum crianças inventarem histórias, de fato elas podem informar relações sexuais imaginárias com adultos, mas isso não é a regra. De modo geral, mesmo que o suposto abusador seja alguém em quem se vinha confiando, em tese a denúncia da criança deve ser considerada.

Em geral, aqueles que abusam sexualmente de crianças podem fazer com que suas vítimas fiquem extremamente amedrontadas de revelar suas ações, incutindo nelas uma série de pensamentos torturantes, tais como a culpa, o medo de ser recriminada, de ser punida, etc. Por isso, se a criança diz ter sido molestada sexualmente, os pais devem fazê-la sentir que o que passou não foi sua culpa, devem buscar ajuda médica e levar a criança para um exame com o psiquiatra.

Os psiquiatras da infância e adolescência podem ajudar crianças abusadas a recuperar sua auto-estima, a lidar melhor com seus eventuais sentimentos de culpa sobre o abuso e a começar o processo de superação do trauma. O abuso sexual em crianças é um fato real em nossa sociedade e é mais comum do que muita gente pensa. Alguns trabalhos afirmam que pelo menos uma a cada cinco mulheres adultas e um a cada 10 homens adultos se lembra de abusos sexuais durante a infância.

O tratamento adequado pode reduzir o risco da criança desenvolver sérios problemas no futuro, mas a prevenção ainda continua sendo a melhor atitude. Algumas medidas preventivas que os pais podem tomar, fazendo com que essas regras de conduta soem tão naturais quanto as orientações para atravessar uma rua, afastar-se de animais ferozes, evitar acidentes, etc. Se considerar que a criança ainda não tem idade para compreender com adequação a questão sexual, simplesmente explique que algumas pessoas podem tentar tocar as partes íntimas (apelidadas carinhosamente de acordo com cada família), de forma que se sintam incomodadas.

1. Dizer às crianças que "se alguém tentar tocar-lhes o corpo e fazer coisas que a façam sentir desconfortável, afaste-se da pessoa e conte em seguida o que aconteceu."
2. Ensinar às crianças que o respeito aos maiores não quer dizer que têm que obedecer cegamente aos adultos e às figuras de autoridade. Por exemplo, dizer que não têm que fazer tudo o que os professores, médicos ou outros cuidadores mandarem fazer, enfatizando a rejeição daquilo que não as façam sentir-se bem.
3. Ensinar a criança a não aceitar dinheiro ou favores de estranhos.
4. Advertir as crianças para nunca aceitarem convites de quem não conhecem.
5. A atenta supervisão da criança é a melhor proteção contra o abuso sexual pois, muito possivelmente, ela não separa as situações de perigo à sua segurança sexual.
6. Na grande maioria dos casos os agressores são pessoas conhecem bem a criança e a família, podem ser pessoas às quais as crianças foram confiadas.
7. Embora seja difícil proteger as crianças do abuso sexual de membros da família ou amigos íntimos, a vigilância das muitas situações potencialmente perigosas é uma atitude fundamental.
8. Estar sempre ciente de onde está a criança e o que está fazendo.
9. Pedir a outros adultos responsáveis que ajudem a vigiar as crianças quando os pais não puderem cuidar disso intensivamente.
10. Se não for possível uma supervisão intensiva de adultos, pedir às crianças que fiquem o maior tempo possível junto de outras crianças, explicando as vantagens do companheirismo.
11. Conhecer os amigos das crianças, especialmente aqueles que são mais velhos que a criança.
12. Ensinar a criança a zelar de sua própria segurança.
13. Orientar sempre as crianças sobre opções do que fazer caso percebam más intenções de pessoas pouco conhecidas ou mesmo íntimas.
14. Orientar sempre as crianças para buscarem ajuda com outro adulto quando se sentirem incomodadas.
15. Explicar as opções de chamar atenção sem se envergonhar, gritar e correr em situações de perigo.
16. Orientar as crianças que elas não devem estar sempre de acordo com iniciativas para manter contacto físico estreito e desconfortável, mesmo que sejam por parte de parentes próximos e amigos.
17. Valorizar positivamente as partes íntimas do corpo da criança, de forma que o contacto nessas partes chame sua atenção para o fato de algo incomum e estranho estar acontecendo.

Que fazer?

Uma falsa crença é esperar que a criança abusada avise sempre sobre o que está acontecendo. Entretanto, na grande maioria das vezes, as vítimas de abuso são convencidas pelo abusador de que não devem dizer nada a ninguém. A primeira intenção da criança é, de fato, avisar a alguém sobre seu drama mas, em geral, nem sempre ela consegue fazer isso com facilidade, apresentando um discurso confuso e incompleto. Por isso os pais precisam estar conscientes de que as mudanças na conduta, no humor e nas atitudes da criança podem indicar que ela é vítima de abuso sexual.

Muitos pais se sentem totalmente despreparados e pegos de surpresa quando sua criança é abusada, mas sempre devemos ter em mente que as reações emocionais da família serão muito importante na recuperação da criança.

Quando uma criança confia a um adulto que sofreu abuso sexual, o adulto pode sentir-se muito incomodado e não saber o que dizer ou fazer. Vejamos algumas sugestões (American Academy of Child and Adolescent Psychiatry):

1. Incentivar a criança a falar livremente o que se passou, sem externar comentários de juízo.
2. Demonstrar que estamos compreendendo a angústia da criança e levando muito a sério o que esta dizendo. As crianças e adolescentes que encontram quem os escuta com atenção e compreensão, reagem melhor do que aquelas que não encontram esse tipo de apoio.
3. Assegurar à criança que fez muito bem em contar o ocorrido pois, se ela tiver uma relação muito próxima com quem a abusa, normalmente se sentirá culpada por revelar o segredo ou com muito medo de que sua família a castigue por divulgar o fato.
4. Dizer enfaticamente à criança que ela não tem culpa pelo abuso sexual. A maioria das crianças vítimas de abuso pensa que elas foram a causa do ocorrido ou podem imaginar que isso é um castigo por alguma coisa má que tenham feito.

Finalmente, oferecer proteção à criança, e prometer que fará de imediato tudo o que for necessário para que o abuso termine.

No momento em que esse incidente vem à tona, devemos considerar que o bem estar da criança é a prioridade. Se os familiares estão emocionalmente muito perturbados nesse momento, o assunto deve ser interrompido para que as emoções e idéias possam ser mais bem organizadas. Depois disso, deve-se voltar a tratar do assunto com a criança, explicando sempre que as emoções negativas são dirigidas ao agressor e nunca contra a criança.

Não devemos apressar insensivelmente a criança para relatar tudo de uma só vez, principalmente se ela estiver muito emocionada. Mas, por outro lado, devemos encorajá-la a falar com liberdade tudo o que tenha acontecido, escutando-a carinhosamente para que se sinta confiante. Responda a qualquer pergunta que a esteja angustiando e esclareça qualquer mal entendido, enfatizando sempre que é o abusador e não a criança o responsável por tudo.

Se o abusador é um familiar a situação é bastante difícil para a criança e para demais membros da família. Embora possam existir fortes conflitos e sentimentos sobre o abusador, a proteção da criança deve continuar sendo a prioridade. Abaixo, algumas condutas que devem ser pensadas nos casos de violência sexual contra crianças.

1. Informe as autoridades qualquer suspeita séria de abuso sexual.
2. Consultar imediatamente um pediatra ou médico de família para atestar a veracidade da agressão (quando houver sido concretizada). O exame médico pode avaliar as condições físicas e emocionais da criança e indicar um tratamento adequado.
3. A criança abusada sexualmente deve submeter-se a uma avaliação psiquiátrica por ou outro profissional de saúde mental qualificado, para determinar os efeitos emocionais da agressão sexual, bem como avaliar a necessidade de ajuda profissional para superar o trauma do abuso.
4. Ainda que a maior parte das acusações de abuso sejam verdadeiras, pode haver falsas acusações em casos de disputas sobre a custódia infantil ou em outras situações familiares complicadas.
5. Quando a criança tem que testemunhar sobre a identidade de seu agressor, deve-se preferir métodos indiretos e especiais sempre que possível, tais como o uso de vídeo, afastamento de expectadores dispensáveis ou qualquer outra opção de não ter que encarar o acusado.
6. Quando a criança faz uma confidência a alguém sobre abuso sexual, é importante dar-lhe apoio e carinho; este é o primeiro passo para ajudar no restabelecimento de sua autoconfiança, na confiança nos outros adultos e na melhoria de sua auto-estima.
7. Normalmente, devido ao grande incômodo emocional que os pais experimentam quando ficam sabendo do abuso sexual em seus filhos, estes podem pensar, erroneamente, que a raiva é contra eles. Por isso, deve ficar muito claro que a raiva manifestada não é contra a criança abusada.

Seqüelas

Felizmente, os danos físicos permanentes como conseqüência do abuso sexual são muito raros. A recuperação emocional dependerá, em grande parte, da resposta familiar ao incidente. As reações das crianças ao abuso sexual diferem com a idade e com a personalidade de cada uma, bem como com a natureza da agressão sofrida. Um fato curioso é que, algumas (raras) vezes, as crianças não são tão perturbadas por situações que parecem muito sérias para seus pais.

O período de readaptação depois do abuso pode ser difícil para os pais e para a criança. Muitos jovens abusados continuam atemorizados e perturbados por várias semanas, podendo ter dificuldades para comer e dormir, sentindo ansiedade e evitando voltar à escola.

As principais seqüelas do abuso sexual são de ordem psíquica, sendo um relevante fator na história da vida emocional de homens e mulheres com problemas conjugais, psicossociais e transtornos psiquiátricos.

Antecedentes de abuso sexual na infância estão fortemente relacionados a comportamento sexual inapropriado para idade e nível de desenvolvimento, quando comparado com a média das crianças e adolescentes da mesma faixa etária e do mesmo meio sócio-cultural sem história de abuso.

Em nível de traços no desenvolvimento da personalidade, o abuso sexual infantil pode estar relacionado a futuros sentimentos de traição, desconfiança, hostilidade e dificuldades nos relacionamentos, sensação de vergonha, culpa e auto-desvalorização, à baixa autoestima à distorção da imagem corporal, Transtorno Borderline de Personalidade e Transtorno de Conduta.

Em relação a quadros psiquiátricos francos, o abuso sexual infantil se relaciona com o Transtorno do Estresse Pós-traumático, com a depressão, disfunções sexuais (aversão a sexo), quadros dissociativos ou conversivos (histéricos), dificuldade de aprendizagem, transtornos do sono (insônia, medo de dormir), da alimentação, como por exemplo, obesidade, anorexia e bulimia, ansiedade e fobias.

Para referir:Ballone GJ - Abuso Sexual Infantil, in. PsiqWeb, Internet, disponível em <http://www.virtualpsy.org/infantil/abuso.html> 2003

quinta-feira, 26 de junho de 2008

Auto-Mutilação

Machucar você mesmo de propósito fazendo arranhões ou cortar seu corpo com objetos afiados - suficientes para abrir a pele e fazer sangrar - é chamado de Auto-Mutilação. "Cutting" é um tipo de "Self-injury", ou "SI".


Mutilar-se é mais comum entre as garotas, mas os garotos também fazem se machucam às vezes. Pessoas provavelmente se cortam em seus pulsos, braços, pernas ou barrigas. Algumas pessoas Se machucam queimando sua pele com cigarro ou com um fósforo aceso.
Quando os cortes ou as queimaduras saram, elas deixam freqüentemente cicatrizes ou marcas. As pessoas que se machucam normalmente escondem os cortes e as marcas e algumas vezes ninguém, além delas, sabem disso.

Se machucar não é nada novo. Isso é também um comportamento muito comum. Mas ultimamente as pessoas têm conversado mais sobre isso. Como garotos e garotas escutam falar sobre Auto-Mutilação, eles provavelmente se sentem curiosos sobre isso e sobre o porque das pessoas o fazerem. Porque parece ser um pouco proibido, alguns jovens provavelmente pensam que isso vai fazer eles parecerem ousados, crescidos ou populares.
Com todas essas conversas sobre isso, a A.M. pode quase parecer como a última moda. Mas a A.M. é um problema sério.

Pode ser difícil de entender porque as pessoas se cortam de propósito. A.M. é como os especialistas chamam de um "mecanismo de enfrentar problemas nada saudável". Isso quer dizer que as pessoas que fazem isso não tem um modo saudável desenvolvido de lidar com emoções fortes, pressões intensas e problemas de relacionamentos abalados.

Tem muitas maneiras boas/saudáveis de enfrentar as dificuldades, tantas como conversar sobre seus problemas com seus pais, outros adultos, ou amigos; colocar seus problemas em prioridade; e começar com vários exercícios. Mas as pessoas que se cortam não desenvolveram essas habilidades. Quando suas emoções não são expressas de uma maneira saudável, as tensões podem trazer - às vezes a ponto de parecer quase insuportáveis. A A.M. provavelmente é uma tentativa de aliviar as tensões extremas. É um modo confuso de controlar sentimentos. O desejo de se cortar pode ser desencadeado por sentimentos fortes que a pessoa não pode expressar. Tão quanto raiva, vergonha, frustração ou depressão. As pessoas que se cortam às vezes dizem que eles não se encaixam ou que ninguém os entendem. Uma pessoa pode se cortar por ter perdido alguém muito próximo ou por um sentimento de vazio. A A.M. talvez pareça ser como o único modo de aliviar, ou o único modo de expressão a dor pessoal sobre relacionamentos ou rejeição.

As pessoas que se cortam ou se machucam às vezes tem outros problemas mentais de saúde que contribuem para a tensão emocional deles. A A.M. é algumas vezes (Mas não sempre) associada a depressão, distúrbio bipolar, distúrbios alimentares, pensamentos obsessivos ou comportamentos compulsivos. Isso também pode ser um sinal de problemas mentais de saúde que causa as pessoas a ter complicações pra controlar seus impulsos ou pra passar por riscos desnecessários. Algumas pessoas que se cortam tem problemas com drogas ou álcool em excesso.Algumas pessoas que se cortam tiveram uma experiência traumática, tais como viver sobre abusos, violências, ou desastres. Se machucar provavelmente parece ser uma forma de acordar de um sentido de entorpecimento depois de uma experiência traumática. Ou provavelmente é uma forma de refletir a dor que eles passaram por, de expressar raiva sobre tal coisa, ou de tentar controlar algo.


O que pode acontece a pessoas que se cortam?

Embora a A.M. possa oferecer algum alívio temporário de um sentimento terrível, até mesmo as pessoas que se cortam concordam que a A.M. Não é um bom modo de se aliviar de algo. Por uma coisa, O alívio não dura - As complicações desencadearam a prática da A.M., Elas são só uma máscara.

As pessoas normalmente não pretendem se machucar pra sempre quando praticam a A.M.. E eles normalmente não pretendem continuar se cortando quando eles começam. Mas tanto um quanto outro pode vir a acontecer. Os cortes podem vir a se infeccionarem se alguém usar algo não esterilizados ou objetos cortantes sujos - navalhas, tesoura, alfinetes, ou mesmo a borda afiada da etiqueta numa lata de refrigerante.

A maioria das pessoas que praticam A.M. Não estão interessadas em suicídio. Alguém que pratica A.M. é normalmente alguém interessado em se sentir melhor, sem acabar com tudo. Embora algumas pessoas que se cortam estejam interessadas em suicidar-se, é normalmente por causa de problemas emocionais.

Auto-mutilar-se pode se tornar um hábito. Pode se tornar um comportamento compulsivo - quer dizer que mais umas pessoas fazem isso, quanto mais ele ou ela sente a necessidade de fazer isso.
O cérebro começa a ligar o falso senso de alívio com os sentimentos ruim ao ato da A.M., e anseiam este alívio na próxima vez que tiver essa tensão. Quando a A.M. se torna um comportamento compulsivo, pode parecer impossível de parar. Então A.M. pode parecer quase um vício. Um comportamento que começa como uma tentativa de sentir mais controle pode acabar controlando você.


Como a Auto-Mutilação começa?

À A.M. freqüentemente começa em um impulso. Não é algo que alguém pensa sobre a um certo tempo. Começa quando alguma coisa é realmente abaladora e você não sabe como conversar sobre isso ou o que fazer. Mas você pode livrar sua mente desse sentimento, e seu corpo tem esse nó de dores. E antes que você perceba, você está se cortando. E então de alguma forma, você está em outro lugar. Daí, a próxima vez que você se sente péssimo por causa de alguma coisa, você tenta novamente - e vagarosamente isso se torna um hábito.

Algumas vezes se machucar afeta a imagem do corpo da pessoa. Algumas pessoas na verdade gostam dos cortes. Sentem-se meio que mal quando eles começavam a se recuperar - e então cortam-se novamente. Por mais insano isso soe, no momento, parece perfeitamente razoável.

Você não pode forçar alguém que se machuca a parar. Ficar bravo com um amigo que se machuca não ajuda em nada, rejeitar aquela pessoa, dar sermões, ou implorar pra que pare. Ao invés, deixe seu amigo saber que você se preocupa, que ele ou ela merece ser saudável ou feliz, e que ninguém precisa suportar seus problemas sozinho.

Depressão (E SEUS MITOS)

(Matéria retirada do blog apsicologa.blogspot.com)

J. K. Rowling, a autora da saga Harry Potter, assumiu recentemente que há alguns anos sofreu de depressão grave. Mais: na época, a escritora chegou a pensar em suicídio. O mundo reagiu com surpresa. Afinal, aquela que é hoje uma das mulheres mais ricas e influentes do mundo mostrou uma faceta de maior fragilidade e vulnerabilidade. “Nunca me envergonhei de ter sofrido uma depressão. Nunca. De que deveria envergonhar-me? Enfrentei uma etapa muito dura e estou orgulhosa de a ter superado”, afirmou.

Enquanto psicóloga, não posso deixar de aplaudir as declarações de Rowling – as suas palavras, em forma de testemunho, contêm um importante valor pedagógico, superior a qualquer palestra ministrada por um especialista em saúde mental. Psicólogos e psiquiatras de todo o mundo falam e escrevem diariamente sobre aquela que já foi denominada de “doença do século XXI”: relatam casos reais, dissecam os sinais e sintomas, desmistificam crenças irracionais, sempre na esperança de que quem os ouça possa sentir-se mais esclarecido e, porventura, ajudado. Mas estas palavras são, ainda, suficientes.

Apesar de constituir tema de capa em diversas publicações, e de andar sistematicamente nas bocas do mundo, a desinformação em relação à depressão, às suas causas e consequências, ainda impera. E desengane-se quem acha que essa desinformação é característica exclusiva das classes baixas. Não raras vezes ouço autênticos disparates vindos de pessoas formadas e, aparentemente, bem informadas.Como o preconceito anda de mãos dadas com a ignorância e o desconhecimento, nunca é demais esclarecer, informar, desmistificar. Como podemos ajudar, ser solidários com um familiar ou amigo que sofra desta doença, se, ao mesmo tempo, alimentarmos mitos a seu respeito? Saliento apenas alguns:

MITO 1: A DEPRESSÃO É UMA DOENÇA QUE AFECTA AS PESSOAS “FRACAS”. Nada poderia estar mais longe da verdade. Qualquer pessoa pode ser afectada. Repito: QUALQUER pessoa. A tristeza, a apatia e a falta de iniciativa são sintomas comuns a muitos doentes depressivos e, como qualquer sintoma, são consequências da própria doença. É precisamente por não quererem receber o rótulo de fracas que muitas pessoas sofrem em silêncio, em vez de pedirem ajuda. O desconhecimento, nestes casos, pode agudizar a situação.

MITO 2: A DEPRESSÃO ATINGE, SOBRETUDO, AS MULHERES. Esta não é uma doença associada a um dos géneros, mas um dos corolários do primeiro mito é a diferença que existe na forma como a doença se manifesta em homens e mulheres. De um modo geral (há sempre excepções), as mulheres estão mais habituadas a expor as suas emoções e a diferença é ainda mais significativa no que diz respeito às emoções negativas, como a tristeza, pelo que, são elas que mais facilmente identificam a necessidade de recorrer à ajuda especializada. Muitos homens sentem dificuldades seríssimas em admitir que podem estar deprimidos. Reprimem as suas emoções, como se estas pudessem ser demonstrativas de frouxidão. O que acontece na generalidade dos casos? Em vez de apresentarem os sintomas “clássicos” de depressão, estas pessoas – mais homens do que mulheres – evidenciam sinais de ansiedade, aceleração cardíaca ou outros sintomas “físicos” com base nervosa. Aparecem muitas vezes nas urgências hospitalares, assustados com a possibilidade de estarem na iminência de sofrer um ataque cardíaco. Mas o episódio de pânico também pode ser um sinal de depressão.

MITO 3: A DEPRESSÃO NÃO TEM CURA. Pode parecer estranho, mas a verdade é que quem confunde depressão com fraqueza, acaba por confundir uma doença com uma característica de personalidade. Ora, a depressão, como outras doenças, é tratável. Cada caso é um caso, é verdade, e nem todos os pacientes respondem da mesma forma às diferentes terapêuticas. Mas é fundamental que o doente depressivo seja ajudado. Tal como acontece com outras partes do nosso corpo, sempre que o nosso cérebro adoece, precisa de intervenção rápida. Quanto mais precoce for essa ajuda, mais célere será a recuperação.

MITO 4: QUEM TOMA ANTIDEPRESSIVOS ACABA POR FICAR VICIADO. Os medicamentos são substâncias químicas prescritas por médicos especializados, designados para responder a situações específicas de doença. Os analgésicos, de venda livre, só devem ser tomados pontualmente e em doses controladas. Ainda assim, sabe-se que há o recurso abusivo a estes fármacos, com todas as consequências negativas que daí resultam para a nossa saúde. Ora, os antidepressivos também só devem ser tomados sob regras específicas. Um dos critérios para o uso destes medicamentos é o acompanhamento médico - não basta pegar num molho de receituários e ir aviando em função dos ciclos de humor! E muito menos se espera que o desmame possa ser feito por iniciativa própria. Cabe ao médico que os prescreveu acompanhar o doente nesta fase, indicando-lhe a melhor forma de largar a medicação – nalguns casos, o processo é muito gradual, para que não haja recidivas. Como se sabe, os psicólogos não prescrevem qualquer medicamento. Contudo, não posso deixar de referir que a desvalorização desta terapêutica equivale a renegar a importância de um anti-pirético em doentes febris.

MITO 5: A DEPRESSÃO É FRUTO DE UMA EXPERIÊNCIA EMOCIONALMENTE INTENSA OU TRAUMÁTICA. Como disse antes, a depressão tem muitas formas. Importa agora esclarecer que as causas que lhe são subjacentes também são variadas. Só numa parte dos casos é que a depressão pode ser considerada reactiva, ou seja, uma resposta do nosso organismo a um episódio difícil, como uma perda, desilusão ou atribulação. A depressão pós-parto é outra forma conhecida da doença, nem sempre identificada: algumas mulheres desenvolvem esta perturbação e, pelo embaraço de pedirem ajuda no período em que se espera que estejam mais felizes do que nunca, acabam por prolongar o sofrimento durante meses ou anos. Quantas famílias conhecem os efeitos devastadores desta forma da doença! Mas existem muitos casos em que a depressão surge sem aviso prévio ou qualquer episódio que lhe possa ser associado. Mais uma vez, o desconhecimento pode ser inimigo do doente: como não consegue atribuir uma causa aos sintomas, a própria pessoa pode viver em negação durante algum tempo, adiando o pedido de ajuda.

Volto, então, às palavras de J. K. Rowling. De que deveria envergonhar-se? De nada, claro. Adoeceu, viveu tempos difíceis, recorreu à ajuda da sua médica de família e foi encaminhada para técnicos especializados, recebendo o tratamento adequado à sua situação. Afinal, não é isso é que é exigível em todas as situações de doença? Por que hão-de as doenças do foro mental, e a depressão em particular, ser alvo de discriminação?

Numa altura em que os meios de comunicação se interessam tanto pelos escândalos que envolvem as figuras mediáticas, importa dar a esta entrevista a importância que verdadeiramente tem. No mínimo, porque os casos de alcoolismo, consumo de drogas e tentativas de suicídio que se conhecem das celebridades são comuns a muitos anónimos e resultam também, em muitos casos, de dificuldades pessoais ou relacionais em que não houve intervenção precoce.

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Fase pós namoro, superação!

Tava lendo uns blogs, achei esse post e me identifiquei um pouco, acho que todo mundo já passou por isso na vida ou está passando, se não passou, um dia passará. Dei uma leve editada no texto e trouxe pra cá.

Quando você ainda gosta da pessoa e ela termina com você, você fica sem chão. Alguns chorarão, outros farão de tudo pra ficar com a pessoa, enfim, cada um terá uma determinada atitude.

No primeiro estágio da fase pós-namoro, você começa a achar que a culpa foi sua. Que tudo que você fez estava errado e se pudesse voltaria no tempo pra fazer tudo diferente. Nessa fase você se humilhará (se realmente gostar da pessoa). Ficará na gangorra de cortar de vez o contato com a pessoa ou brigar. Você exigirá sentimentos da pessoa que já se foram a algum tempo.

No segundo estágio, você começa a odiar a pessoa. Dizem que a linha que separa o ódio e amor é muito tênue. Você percebe que isso é verdade! Você começa a achar que tudo que fez pela pessoa não valeu a pena. Que você perdeu tempo de sua vida. Vaca, biscate são as palavras que você irá usar pra se referir a sua ex.

No terceiro estágio, você simplesmente não liga mais. Nessa fase, você começa a ver que tem garotas (conhecidas ou não) interessantíssimas e que ninguém é insubstituível.

Dizem que só se supera um grande amor com um novo amor. Concordo! Mas não confundir uma ficada com amor. Posso garantir, vai continuar se sentindo vazio! Você terá mais ou menos a sensação descrita pelo nosso amigo Straits.

Supondo que você ainda goste da sua ex, vai aqui umas dicas:

1. Pare de chorar ou se lamentar. Você se arrependerá de cada lágrima derramada. Vai perceber o quanto você foi ridículo em chorar por ela.

2. Ela não está pensando em você e muito menos arrependida de ter terminado. Depois que você estuda sobre comportamento humano, vê que arrependimento não faz muito parte de quem termina a relação.

3. Amiguinho dela? Nem pensar! Corte totalmente a relação. Pra ela não é sofrimento, mas pra você vai ser, pode acreditar! E ai ela vai vir falar dos novos casinhos dela pra você, isso vai te machucar mais do que se você estivesse sem contato com ela!


4. Quem terminou foi ela, então não fique enviando e-mail tentando puxar papinho com ela pra manter contato. E como diz uma amiga: Quem não ama não liga! Ou seja, se você não envia e-mail pra ela e ela não tá nem ai pra você, pode ter certeza, o barco dela já andou. ACEITE!


5. Quando digo apagar ela da sua vida, é apagar mesmo. Nada de ficar contando e lembrando das coisas que vocês faziam juntos!

6. Somente no terceiro estágio, ver ela não irá te abalar. Se a ver no primeiro, você irá se ajoelhar e pedir pra voltar. Se ver no segundo, irá bater nela!


7. Não. Ela não está nem um pouco deprimida e não está pensando em pedir pra voltar. Portanto, toque seu barco pra frente, senão ficará esperando por ela ad infinitum!

Vai chegar um hora que você não conseguirá lembrar nem mesmo o segundo nome dela. Ai sim você terá superado a dor da perda de um amor! E o melhor, irá começar achar engraçado de tudo isso!

Pensamento final pra quem ainda não teve uma experiência dessas:

Não se compra o amor (digo paixão) de uma pessoa com carinho e dedicação. Agente acha que sendo todo dedicado, a pessoa nunca sairá do nosso lado. Ledo engano! Por isso, mantenha suas vontades, suas amizades e seus objetivos. Se ela realmente gostar de você, irá te apoiar e ficar com você… ;)

Tem alguma dica que eu esqueci? Puxe uma cadeira, peça um copo e comente ai…

NÃO É FÁCIL, MAS TAMBÉM NÃO É IMPOSSIVEL.

Eu por exemplo, Ted, sofri bastante, mas aos poucos (depois de muito murro em ponta de faca) to voltando a fazer as coisas que fazia e vendo que meus valores valem mais do que ficar sofrendo por alguém que não ta nem aí pra isso. Então pessoal, vocês que estão passando por isso ou vão passar, fica aí um post pra que vocês não sofram tanto como eu sofri. Abraço a todos!
Fonte: Blog do Muneo

domingo, 8 de junho de 2008

Cortar o próprio corpo é a transgressão do momento

“Adoro me cortar, deitar na minha cama e ver o sangue pingar”... Pode parecer filme de terror, mas acreditem: esse é o depoimento de uma internauta numa comunidade de “Cutting” de um site de relacionamentos.

Se cortar e colecionar cicatrizes por todo o corpo é a nova mania entre os adolescentes. Alguns dizem que é por puro prazer, outros dizem que alivia os sentimentos de raiva e dor, mas na verdade o que será que leva um jovem mutilar o próprio corpo? “As pessoas têm mania de me julgar por isso, mas elas mal sabem que quando sofro, dói e pra essa dor parecer menor eu me corto”, afirma outro praticante do Cutting.

Quando questionados sobre que tipos de instrumentos costumam utilizar para se cortar, eles alegam que na hora vale tudo. “Normalmente eu uso gilete, canivete, caco de vidro, o que eu encontrar na frente, pois tudo é válido para a dor ir embora”, conta outro adepto.

Na maioria das vezes esse comportamento está diretamente ligado à depressão, ansiedade, problemas familiares e baixa auto-estima. Para a psicóloga Juliana Paganelli, é sempre necessário o acompanhamento de um especialista para esses casos, pois se as mutilações forem graves e estiverem acompanhadas de muita impulsividade, agressões verbais, dificuldades de concentração e irritabilidade, o caso pode estar associado a um transtorno de personalidade denominado Boderline que é caracterizado por instabilidade constante de humor e o “cutting” (ato de se cortar) é apenas um dos sintomas desse transtorno.

Maria vai com as outras

A modinha é outro fator que justifica tal atitude. “Os adolescentes adoram imitar comportamentos alheios, principalmente quando estão aliados a uma tribo”, fala a psicóloga Juliana. Por isso é importante observar se o fato está ligado a um distúrbio comportamental ou falta de personalidade, muito comum entre os mais novos.

“Comecei por influência de alguns amigos, mas hoje não consigo mais parar de me cortar, sei que às vezes estou me fazendo mal, mas o desejo é mais forte do que eu”, conta uma praticante do cutting.

Além dos cortes

Muitos jovens encontram outras maneiras de se maltratarem. “Adoro me queimar, a sensação de dor me causa um alivio tão grande que é impossível descrever apenas em palavras”, afirma um jovem num depoimento.

Pular de lugares altos e rolar escada abaixo também são manifestações de automutilação, mas praticados com mais moderação, pois muitos jovens sabem que tais atitudes podem ser, muitas vezes, fatais. “Uma vez tentei me jogar de um lugar alto, mas não tive coragem, tive medo de morrer, prefiro continuar apenas me cortando é mais seguro”.

Tentar entender os motivos de tal atitude é complicado. Prazer? Ódio? Falta de amor próprio? Nada justifica tanta agressão, sem contar que tal comportamento resulta em uma série de complicações e conseqüências: você perde amigos, passa a ser alvo de muitas críticas e preconceitos, fica mais suscetível ao suicídio e terá cicatrizes para sempre.

Numa situação como essa, não hesite e ao menor sinal de vontade de automutilação, procure a ajuda de um especialista, pois quanto mais cedo diagnosticado o problema, melhor!

No cinema

O assunto é tão recorrente que já foi retratado em vários filmes, principalmente norte-americanos, entre os longas-metragens, estão:

• “Garota Interrompida”, de James Mangold (1999);




• “Aos Treze”, de Catherine Hardwicke (2003).




• “Gritos e sussurros”, de Ingmar Bergmam (1972);
• “Geração Prozac”, de Erik Skjoldbajaerg (2001);
• “A Professora de Piano”, de Michael Haneke (2001);
• “Secretária”, de Steven Shainberg (2002);

Algumas comunidades:


Qual a sua opinião sobre o assunto. Deixe seu comentário!

Texto de Juliana Vieira Paganelli é psicóloga da Clínica de Psicologia e Resignificação Humana publicado no iG Jovem

Anorexia / Bulimia

"Anorexia nervosa é um distúrbio alimentar resultado da preocupação exagerada com o peso corporal, que pode provocar problemas psiquiátricos graves. Em pacientes com bulimia, não é a magreza que chama a atenção. Às vezes, são mulheres de corpo escultural, que cuidam dele de forma obsessiva. Vivem em dieta. De repente, ingerem uma quantidade absurda de alimentos e depois vomitam para evitar o ganho de peso, tomam laxantes e diuréticos e fazem exercícios físicos até caírem extenuadas."

http://www.drauziovarella.com.br/arquivo/arquivo.asp?doe_id=64

Anorexia, Bulimia e a mídia

A mídia hodiernamente expõe toda sua face cruel, empurrando as pessoas e principalmente nossos jovens para a tentativa desenfreada de manter-se em seus moldes de gloria e sucesso. As formações da personalidade infanto-juvenil, apresentados pela mídia, têm como característica a beleza física, que vem sendo utilizada como recurso de crescimento sócio-econômico e profissional, quase sempre sem ética, moral ou dignidade pessoal.

O pódio da fama é normalmente por eles logrado a expensas da corrupção moral que viceja nos veículos da comunicação de massa. É inevitável que o conceito de dignidade humana e pessoal, de harmonia íntima e de consciência seja totalmente desfigurado, empurrando o jovem para o campeonato da sensualidade e da sexualidade, e o maior triunfo é o da aparência, e desde pequenos aprendemos isso. Quando se chega à idade de trabalhar as impressões de outrora se evidenciam e se confirmam, os selecionados no geral estão dentro do biótipo adotado pela mídia e pelas pessoas que vivem a mídia!

Com o culto à celebridade, já disseminado o que se tem é a busca pelo padrão, para que assim o segundo objetivo seja alcançado: os holofotes claro! Daí tem o surgimento de uma espécie de casta na sociedade, a dos “famosos”. E, para ser famoso, não é preciso necessariamente fazer algo de relevante, tem mesmo é que aparecer.

As relações de convívio também não conseguem escapar a regra também, a mensagem predominante é a do consumismo, do ter, e do poder assim expostas como fonte de prazer e de realização. Os mais belos se encarregaram de ditar as regras do jogo cabendo aos que não se encaixam neste padrão a frustração e a busca por tal, por mais sacrifícios que se possa ter, todavia outro alento para os despadronizados é que nossa cultura deseja a beleza, mas a desdenha; tratamos as mulheres e os homens bonitos como seres superficiais e idiotas. A sociedade quer a beleza para mostrar, exibir e ter em festas comerciais de TV ou em capas de revistas.

O lado perverso disso agora esta sendo mostrado pela própria mídia, que talvez esteja se sentindo culpada pela supervalorização da aparência, que ela mesma evidenciou.
Os seres quase anoréxicos, quase inumanos, quase perfeitos (para alguns) apresentados como padrão de beleza e de sucesso de outrora estão dando lugar a pessoas doentes, na maioria crianças.

Anorexia e a bulimia doenças muito comuns na atualidade, ocasionadas principalmente pela valorização excessiva da beleza como prerrogativa para o namoro, trabalho ou crescimento social. A maior parte das pessoas anoréxicas ou bulímicas é de adolescentes entre 13 e 17 anos.
A anorexia é causada pela diminuição ou até a interrupção da alimentação, levando a perda de peso exagerada.

Já a bulimia, leva a pessoa a ingerir inúmeras calorias em minutos e a provocar a expulsão do alimento, seja por vômito ou por meio de remédios. O quadro de anoréxicos e bulímicos resulta em sintomas como queda de cabelos, atraso menstrual, aparência cadavérica contínua, baixa auto-estima e insatisfação com a forma corporal.

sexta-feira, 6 de junho de 2008

Lute como um Gladiador

Esse video eu peguei nos favoritos do Orkut da Malu e achei interessante trazer pro Blog



Espero que gostem..

Ted Fernandes